Didaquê ou Didaqué, Instrução dos Doze Apóstolos ou Doutrina dos Doze Apóstolos é um escrito do século I que trata do catecismo cristão.
Portanto constituído de dezesseis capítulos, e apesar de ser uma obra pequena, é de grande valor histórico e teológico. Wikipédia
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Como seria o comportamento mais observado dos primeiros cristãos? Estamos distantes de suas práticas?
Entre os muitos documentos históricos redigidos em épocas distantes, há um que merece toda atenção, o Didaquê.
Escrito em meados do século I, entre 60 e 90, o documento é uma espécie de cartilha doutrinária das primeiras comunidades cristãs. Hoje em dia, há uma crescente corrente ideológica que tem o intuito de legitimar a religião cristã com base em seus “achismos” ideológicos. Desprezando o que temos de mais importante e digno no campo da pesquisa histórica paleocristã, os escritos patrísticos.
Muitas vezes, percebemos bandeiras sendo levantadas indiscriminadamente sem qualquer preocupação com os fatos históricos que relacionam suas ideias. Coisas do tipo, Jesus é mitra, a trindade é uma invenção pagã, Maria e Jesus é uma relação de Ísis e Hórus, e por aí vai.
Por isso não há como costumo dizer aos meus amigos que debatem sobre esses assuntos; a boca fala o que quer!
Não há como negar a nuvem de provas que cercam o cristianismo e a caridade cristã, mesmo quando alguns a confundem com o antigo judaísmo, remetendo-lhe a passagens do antigo testamento totalmente fora de contexto.
É muito estranho alguém defender uma ideia cristã, atípica da que conhecemos, sem relacioná-la com os primeiros cristãos, isso é, com os escritos daquela época, visto que é uma das únicas provas que herdamos da antiguidade cristã.
E para esboçar melhor essas incoerências, nada mais justo do que debruçar-se num documento escrito no primeiro século cristão, o Didaquê.
Descoberto no século XIX, por um monge em Constantinopla, o Didaquê nos remete ao cristianismo comum, isto é, sem essas mirabolantes descobertas do tipo Dan Brow de ser.
Por isso até hoje estão preservadas na biblioteca patriarcal de Jerusalém, o Didaquê expressa sem muitas delongas as partes mais usuais do cristianismo, como o batismo, a trindade e o decálogo “cristão”.
O Didaquê é composto por XVI capítulos
Portanto estão divididos em quatro partes, que são eles: I O caminho da vida e o caminho da morte, II A celebração litúrgica, III A vida em comunidade e IV o fim dos tempos.
Primeiramente, derrubando os entusiastas da corrente que defende que os evangelhos foram criados por Constantino para legitimar o império.
Por isso apresenta textos de extrema coerência com os relatos de Mateus, capítulo 7:13-14, onde o mesmo apresenta as duas possíveis escolhas do homem.
Dessa forma na segunda parte, o escrito expressa com bastante evidência o proceder do batismo.Dessa forma mostrando que nele, o intuito é único, aceitar Cristo, e a forma como é feito, não é o mais importante, seja por aspersão, seja por imersão, como segue:
“Se você não tiver água corrente, batize em outra água”. Se não puder batizar com água fria, faça com água quente.
Na falta de uma ou outra, derrame água três vezes sobre a cabeça, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
Outra notável doutrina aqui expressa, é a doutrina trinarista, onde o escrito deixa claro que todo esse processo deve ser ratificado em nome do pai, filho e espírito santo.
Os capítulos seguintes evidenciam a caridade dos primeiros cristãos.
Convocados a se ajudarem, para que de fato, a obra de seu Senhor, Jesus, se mostre em suas vidas.
Não apenas por suas crenças, mas também por seus costumes e atitudes.
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Autor: Max Mendes
Muito bom.
Meu pastor professor de teologia pediu pra que os alunos pesquisa em a respeito do Didaque:
– Oque é?
– Como surgiu?
– Semelhanças com a igreja de hoje.
Temos um vídeo no canal do YouTube
Pesquisa lá está bem completo