Introdução:
O Assunto não é dinheiro. O assunto é o Reino de Deus.
Mas se falamos de dinheiro como disse Lutero é porque possivelmente a última coisa a se converter no homem é o seu bolso.
DESTAQUE
Temamos então, que ao colocar demasiado esforço em provar que o dízimo foi só uma passageira obrigação da lei, não estejamos sagazmente manipulando um meio para justificar a nossa avareza e assim escapar da responsabilidade de honrar a Deus com nossas finanças. Gerson Lima de Monter Mor – Diretor da Editora dos Clássicos
Versos do Estudo:
João 12:6 – Judas disse isso, não porque tivesse pena dos pobres, mas porque era ladrão. Ele tomava conta da bolsa de dinheiro e costumava tirar do que punham nela.
João 13:29-30 – Como era Judas que tomava conta da bolsa do dinheiro, alguns pensaram que Jesus tinha mandado que ele comprasse alguma coisa para a festa ou desse alguma ajuda aos pobres. Judas recebeu o pão e saiu logo. E era noite.
O Modelo de Jesus:
A Humanidade de Jesus: Lucas como o biógrafo que enfatiza a humanidade de Jesus, nos mostra que ele viveu e serviu como homem, dependente do Espírito Santo. Lucas nos convida a entender que a obra de Deus se manifesta através da vida humana, não apenas em esferas espirituais.
O Discipulado Dinâmico: O texto de Lucas 8:1-3 mostra Jesus em constante movimento, pregando o Evangelho, acompanhado pelos doze e por mulheres que o serviam com seus bens. Isso ilustra um discipulado ativo e que exige recursos.
A Mordomia no Ministério de Jesus: A questão da provisão financeira não deve ser um tabu, sendo importante analisar o exemplo de Jesus. Jesus, mesmo sendo Deus, não usou suas prerrogativas, antes se sujeitou às necessidades humanas, incluindo a necessidade de recursos para seu ministério.
A Provisão Divina e a Responsabilidade Humana: A soberania de Deus não anula a responsabilidade humana de tomar decisões sábias em relação à provisão financeira. Jesus, mesmo tendo poder sobrenatural, escolheu depender da provisão humana, ensinando a seus seguidores a fazerem o mesmo.
Curiosidades Bíblicas:
Rabi e Rabone: Esses títulos, usados para se referir a Jesus, indicam que ele era visto como um mestre. Na tradição judaica, os mestres eram sustentados por seus discípulos e pelas contribuições das sinagogas. Apesar de ser reconhecido como mestre, Jesus não recebia o apoio financeiro que lhe era devido, sendo muitas vezes hostilizado pelos líderes religiosos.
A Pobreza de Jesus: Jesus escolheu viver em pobreza, renunciando ao seu poder divino para suprir suas necessidades humanas. Ele ensinou seus discípulos a seguir seu exemplo, priorizando o Reino de Deus e servindo à humanidade acima do conforto material.
O Desafio para os Cristãos de Hoje:
A Visão Distorcida de Cristo: Um alerta! Muitos erros na igreja surgem de uma visão inadequada da pessoa de Cristo e de sua obra. É essencial ter uma compreensão correta de Jesus, reconhecendo sua humanidade e sua divindade, para aplicar seus ensinamentos com fidelidade.
A Falta de Compromisso com a Mordomia: O dinheiro é um tema crucial na Bíblia, sendo abordado em milhares de versículos. A falta de atenção à mordomia, muitas vezes, resulta em avareza, falsa espiritualidade e falta de apoio a aqueles que servem ao Senhor.
A Igreja como Dispenseira da Mordomia: A igreja é a dispenseira da mordomia do Senhor, sendo responsável por prover os recursos para sustentar a obra de Deus. A falta de apoio financeiro à obra, muitas vezes, impede o avanço do evangelho e leva a crises financeiras nos ministérios.
A Importância do Diaconato: Um diaconato maduro reconhece a importância de apoiar aqueles que servem ao Senhor, não apenas cuidando de órfãos, viúvas e necessitados, mas também proporcionando recursos para que a obra de Deus possa avançar.
Conclusões:
O exemplo de Jesus nos mostra que a mordomia é essencial para o avanço da obra de Deus, e que a responsabilidade de prover recursos para a obra não deve ser negligenciada pelos cristãos.
É crucial ter uma visão equilibrada de Cristo, reconhecendo sua humanidade e sua divindade, para evitar erros e distorções na aplicação de seus ensinamentos.
A igreja tem a responsabilidade de ser uma dispenseira fiel da mordomia do Senhor, apoiando aqueles que servem e garantindo que a obra de Deus tenha os recursos necessários para crescer e se expandir.
É importante que os cristãos sejam generosos e responsáveis em relação às suas finanças, reconhecendo que Deus deseja usá-los como instrumentos para abençoar a obra de seu Reino.
Aplicação Pessoal:
Reflita sobre a sua própria visão de Cristo e sobre a sua responsabilidade com a mordomia.
Avalie se você tem sido um colaborador fiel da obra de Deus, utilizando seus recursos para abençoar a igreja e os ministérios.
O que você pode fazer para ser mais generoso com o Senhor e para apoiar aqueles que servem ao seu Reino?
Busque a orientação do Espírito Santo para ter discernimento e sabedoria em relação à mordomia e para aplicar os ensinamentos de Jesus em sua vida.
No amor de Cristo,
Pr. Max Mendes – Fundador do Papo com Deus