Início Destaque O que é uma Parábola e, por que Jesus falava por Parábolas?

O que é uma Parábola e, por que Jesus falava por Parábolas?

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Definição de Parábola

(Convite a Interpretação Bíblica, Andrea J. Kostenberger and Richard D. Patterson, página 396)

Parábola é uma narrativa breve que exige uma reação do ouvinte, as parábolas são histórias realistas que abordam situações cotidianas, porém, são diferentes da narrativa histórica porque não são histórias reais ainda que apresentem verdades aos mesmo tempo elas não apresentam elementos fantásticos como fábulas e lendas ou outros tipos de histórias místicas, uma vez que a parábola não é uma narrativa histórica, seus personagens e histórias são criados para ensinar uma lição espiritual.

Propósito das Parábolas

(Convite a Interpretação Bíblica, Andrea J. Kostenberger and Richard D. Patterson, página 398)

O Propósito das parábolas é didático. Elas são concebidas para ensinar determinada lição espiritual ou moral ao público específico. O próprio Jesus comentou sobre o propósito de suas parábolas em Marcos 4.10-12.

Quando os discípulos lhe perguntaram porque usava parábolas, Jesus respondeu com o texto de Isaias 6.9-10: “Para que vendo, vejam e não percebam; e ouvindo, ouçam e não entenda, para que não se convertam e não sejam perdoados.”

Isso dá a entender que as parábolas de Jesus se discerniam espiritualmente, de tal maneira que os que rejeitavam sua declaração de que era o Messias e sua proclamação do reino de Deus não conseguiam entender.

A Riqueza das Parábolas

As parábolas de Jesus eram entendidas como (mecanismos de encontros), não se limitava apenas a instruir os ouvintes, mas também servia para por em cheque seus sistemas de valores, suas prioridades e seu modo de pensar. Quando Jesus contava uma parábola, ele não pretendia simplesmente transmitir informações, mas também procurava efetuar uma mudança na percepção dos ouvintes e uma transformação em seus valores e sua visão de mundo.

Destaque

Jesus usava como principal método de ensinamento as parábolas, porque elas criavam um imaginário na mente do receptor e sabemos que a mente grava mais por associações do que por discurso.

Parábola do Rico e do Lázaro.

Porque Lucas 16-19.31 é uma Parábola?

Em Lucas 14 até 19 Jesus inicia uma série de narrativas que chamamos de parábolas.

O discurso de Cristo é sobre a identidade do povo de Deus. (cf. 14.1-19.27).

Ele trata de conceitos, sociais, morais do pecado e a chagada do reino de Deus.

Algumas pessoas acreditam que essa é uma história verídica porque o personagem pobre da história recebeu um nome e até então Jesus não tinha dado nome aos personagens de suas parábolas.

Porém, somente por esse argumento torna essa defesa um pouco fraca. O significado de Lázaro forma grega de Eliezer é importante para compreender a Parábola, significa Aquele que Deus ajudou. Repare que esse não é o mesmo Lázaro que Cristo ressuscitou.

Também é importante explicar que Jesus estava mostrando o conceito social de Deuteronômio 24.7-15, a respeito de como tratar os pobres e os necessitados. A lição é sobre como o dinheiro não pode comprar o reino de Deus.

Veja alguns detalhes dessa parábola:

  • as roupas de linho finíssimo, mostrava que o rico vivia como um rei;
  • o nome do personagem Lázaro, que alguns acreditam ser Eliezer do hebraico: “Deus ajuda” (Gn 15.1-2);
  • A referências aos cães que vinham lamber as feridas, remetem as passagens do AT em que os cães devoram os mortos ( 1Rs 14.11; Sl 22:15-16 e Jr1 5:3 )
  • O rico pede que lhe molhe a línguam com água pois estava com muita sede. Diversas passagem do AT refere-se á sede como juízo divino ( Is 5:13, 50:2; Os 2.3 )
  • Eles tem Moisés e os profetas: Os judeus já têm a palavra de Deus, mas muitos não conseguem segui-la ou nem deseja fazê-lo (At 15:10)
  • Junto a Abraão: provavelmente o lugar de honra ao lado de Abraão, reclinando-se no banquete celestial. Jesus havia se referido anteriormente ao banquete do reino (13:28-29)                     

Conclusão

As história do Rico e do Lázaro, amplia a discussão anterior sobre as riquezas, verso 1 ao 13, bem como a crítica feita aos fariseus, ‘que amavam o dinheiro’ (verso 14). A lição é clara: o dinheiro não garante um lugar no reino de Deus. Enquanto o rico confiou erroneamente em suas riquezas, Lázaro que era pobre foi de encontro ao Paraíso, a história enfatiza a inversão que o próprio Deus promoveu, “encheu de coisas boas os famintos, mas despediu de mãos vazias os ricos”.

Espero que você tenha sido edificado e te vejo no próximo Papo com Deus,
Pr. Max Mendes e Euber Lucas.

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